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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Curiosidade: Quem foi Joaquim da Silveira Santos?

Joaquim da Silveira Santos foi uma das grandes figuras do magistério bandeirantes. Nascido em São Roque-SP, fez os primeiros estudos em sua terra natal e em 1883 obteve uma cadeira por concurso. Transferindo-se para São Paulo, diplomou-se com distinção, em 1887, pela antiga Escola Normal, hoje Instituto de Educação "Caetano de Campos". Neste tempo, por influência de diversos mestres, como Silva Jardim, Godofredo Furtado e Cipriano de Carvalho, tornou-se positivista.




 Em 1888, lecionava em São Roque e colaborava em jornais. O "Diário Popular", sob a direção de José Maria Lisboa, publicou uma série de artigos seus sobre ensaio.
Abolicionista ferrenho, batalhou pela emancipação dos escravos; na fazenda de seus pais trabalhavam negros, mas eram todos livres.

Com a Proclamação da República, Silveira Santos foi convidado a participar da Assembléia Constituinte, como representante do masgistério; tendo porém declinado do honroso convite, indicou para seu lugar seu colega Artur Breves.

 Em 1911, passou a reger a Cadeira de Português na Escola Normal de Piracicaba, de onde se transferiu, em 1924, para Itapetininga. Aposentou-se em 1929, com mais de 40 anos de assinalados serviços de ensino.
Quando em 1931 o general Manoel Rabello assumiu a Interventoria em São Paulo, convidou-o a fazer parte do 1º Conselho Consultivo do Estado, função honorífica em que Silveira Santos exarou diversos pareceres sobre a instrução pública e ensino.

 Publicou "São Roque de Outrora", "A igreja católica e a escravidão", "Augusto Comte (biografia e polêmica) entre outros.

A 23 de setembro de 1947, falecia em São Paulo essa ilustre personalidade e o seu corpo foi sepultado em sua terra natal. Concorrendo para a perenidade desse nome, há em São Roque a EMEIF "Prof. Joaquim da Silveira Santos".